sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Escola Municipal Lírio do Vale é notícia no site do Jornal Acritica

Os pais dos alunos das 21 escolas municipais que ainda não iniciaram o ano letivo estão preocupados com a possibilidade dos filhos serem prejudicados com a falta de aula. A dona de casa Lúcia da Silva, 40, tem um filho no sexto ano que estuda na Escola Municipal Lirio do Vale, na rua Santa Inês, bairro Lírio do Vale, Zona Oeste, e não tem previsão para o início das aulas.
Segundo Lúcia Silva, a escola Lírio do Vale passa por reforma praticamente todos os anos, o que tem atrapalhado o ensino dos alunos, além de deixar  os estudantes  sem fazer nenhuma atividade.
Para não deixar o filho em casa, a mãe tomou a decisão de deixá-lo ajudar o tio a vender verdura em uma barraca na feira do bairro. “Eu prefiro que ele ajude o tio na feira do que ficar em casa sem fazer nada ou na rua”, disse a mãe.
A mãe explicou, ainda, que a reforma da escola mais parece uma maquiagem, pois os problemas como o muro que está praticamente desabando não é resolvido.  Lúcia Silva conta que não mudou o filho de escola por que a instituição é próximo de casa e por isso o acompanhamento pode ser feito mais de perto. Diferente da dona de casa, o aposentado Vilson Dantas, 61, tomou a decisão de mudar o neto de nove anos de escola com medo que ele fosse prejudicado com a falta de aula.
De acordo com o aposentado mesmo que a nova escola seja distante de casa a garantia que o neto terá aula todos os dias é muito maior e por isso o sacrifício de sair uma hora mais cedo de casa vale a pena.
Comissão
Na última quarta-feira, o presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), deputado Sidney Leite, cobrou uma posição da Secretaria Municipal de Educação (Semed), com relação a 27.956 alunos que, segundo ele, foram matriculados, mas que ainda estão fora das salas de aula. O número foi contestado pela secretaria. Pelas contas do órgão, “apenas” 7.319 estudantes estão fora da sala de aula devido atraso nas obras de reforma das escolas. O deputado disse ter encaminhado requerimento à Semed na semana passada, mas até ontem e ainda não obteve resposta, cobrando explicações e um planejamento para resolver o problema, que preveja a agilização das obras das escolas que estão passando por reforma ou o remanejamento dos estudantes.

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/manaus-amazonas-amazonia-Estudantes-escolas-municipais-sem-aula-indefinido-Manaus_0_1092490795.html

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